Esta dissertação pretende contribuir com elementos para a discussão de uma categoria teórica denominada "Empreendedorismo" e, em especial, um certo "Empreendedorismo por Necessidade" - muito comum e "incompreendido" por aqui.Nesta discussão pretende-se também conformar uma certa "Empreendedologia" (Entreprenology) e, em especial, uma "Empreendedologia Brasileira" ao apontar um metamodelo de empreendedor brasileiro: o virador - aquele que se vira.Percebe-se, até pela novidade do assunto além da enorme relevância dada ao tema "Empreendedorismo" atualmente no Brasil, que a discussão atual no campo acadêmico está impregnada pela adoção acrítica de modelos estrangeiros de pouca "adaptabilidade" ao nosso contexto social, econômico e cultural. Busca-se então articular tais diferenças no sentido de balancear perdas e danos de forma relativizada, sem confrontos.Enfim, percebe-se também que as transformações do capitalismo contemporâneo encontram mais afinidades com outras éticas e racionalidades do que com culturas originárias do protestantismo ascético. Na verdade, essa hipótese atesta a atualidade, a contemporaneidade da intuição de Max Weber. E essa hipótese também, evidentemente, tem claras implicações para o caso brasileiro.
ruim
Luiz
terça-feira, 15 de outubro de 2024
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