O desconhecimento quase total sobre a natureza e as propriedades das línguas indígenas é, sem dúvida, um dos fatores que contribuem para a formação de opiniões equivocadas e preconceituosas. Por isso a importância desta obra que apresenta, em linguagem clara e objetiva, aspectos da gramática de cinco línguas, filiadas às quatro famílias linguísticas do Brasil: Guarani Mbya e Tupinambá (Tupi-Guarani), Karajá (Macro-Jê), Kuikuro (Carib) e Paumarí (Arawa). A partir dos principais postulados da Gramática Universal, os autores apresentam características dessas línguas, como a recursividade e a sintaxe.
Bruna Franchetto
Bruna Franchetto é Doutora em Antropologia pelo Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro (1986) e professora titular do Departamento de Antropologia da mesma instituição, atuando como docente nos Programas de Pós-Graduação em Antropologia e em Linguística. É bolsista de Produtividade em Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e coordenadora científica do Projeto de Documentação de Línguas Indígenas do Museu do Índio (Funai, RJ) e Unesco desde 2009, bem como membro titular da Comissão Técnica do Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL). Conta com publicações nas áreas de morfologia, sintaxe, documentação, artes verbais e tradução de línguas indígenas, bem como na área de políticas linguísticas, incluindo revitalização de línguas indígenas e o impacto da escolarização e da escrita sobre tradições orais.
Márcia Damaso Vieira
Marcia Maria Damaso Vieira possui mestrado em Linguística pela University of Southern California (USC), (1981), doutorado-sanduíche pela University of Arizona, em Tucson, (1991), e doutorado em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), (1993). É professora associada 2 da Universidade Federal do Rio de Janeiro, sendo lotada no Setor de Linguística do Museu Nacional/UFRJ. Atua como docente na graduação da Faculdade de Letras, no Programa de Pós-Graduação em Linguística da UFRJ e no Mestrado Profissional em Linguística e Línguas Indígenas (Profllind) do Museu Nacional. Realiza pesquisa e orienta nas áreas de morfologia e sintaxe, tendo como foco dados de línguas indígenas brasileiras (famílias Tupi-Guarani e Arawá) e de aquisição da linguagem (primeira e segunda línguas).
Alberto
quarta-feira, 29 de junho de 2022
muito bom
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