O leitor tem em mãos um material que percorre aspectos atuais da prática da psicanálise em pelo menos sete países diferentes. Parte-se da hipótese de que a clínica do psicanalista estrangeiro é marcada pelas vicissitudes em relação à cultura, à língua e às políticas entre territórios. Duas perguntas servem como guia através das dezoito produções deste livro: como a prática analítica é afetada quando consideramos as fronteiras geográficas, linguísticas, políticas e culturais? E quem é este sujeito migrante que fala e este sujeito migrante que escuta? Este projeto documenta as ideias deste grupo que contemporaneamente exerce a “psicanálise (a)fora” e deixa marcas para as novas gerações de psicanalistas migrantes.
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