Difícil dizer, no livro que o leitor tem em mãos, o que lhe será de maior proveito: a narrativa muito bem construída de um caso clínico, a partir do que ocorreu nas sessões, e também das marcas que elas deixaram na analista? O uso criterioso das referências elencadas no “Percurso de Leitura”, que foram servindo de balizas tanto para as suas intervenções pontuais quanto para o entendimento (até onde possível) dos processos psíquicos em jogo no analisando, em sua família e nela própria? A escrita fluente e ao mesmo tempo precisa, superando a oposição estéril entre os estilos clínico e acadêmico? Talvez todos esses elementos, e mais outros que não cabem nesta nota?Cada um terá sua opinião.
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