Este livro é produto do esforço e do interesse de profissionais de diversas áreas relacionadas à educação e, em especial, à educação escolar.Diante dessa realidade, o propósito da obra é trazer diferentes olhares para o modo de o pensar e o agir pedagógicos, pois, enquanto o avanço do conhecimento aponta para o princípio da unidade da espécie humana no enfrentamento dos problemas para salvar o planeta e a si mesma, assiste-se à instituição escola fazendo a opção pela separabilidade do que deveria ordenar suas funções. Trata-se aqui da separação entre “educar” e “ensinar”.A escola, sem ver o aluno na sua integralidade, incumbida do educar, entende que sua função é cuidar da formação racional/cognitiva, deixando à família a educação, compreendida como a formação subjetiva: crenças, valores, hábitos e atitudes, por exemplo. Isto é, separa o aprendizado de conteúdos.É possível separar o “sujeito cognoscente” do “sujeito desejante”, aquele que responde aos conteúdos com seus desejos, afetos e sentimentos, enfim, com sua subjetividade?
Esméria Rovai
Professora da experiência pedagógica dos Ginásios Vocacionais; profa. dra. em Psicologia da Educação pela PUC-SP e professora no curso de formação de professores do Centro Paula Souza. Coautora dos livros Escola como desejo e movimento (Cortez, 2015) e Criança inquieta (On Demand, 2018) e organizadora dos livros Ensino vocacional: uma pedagogia atual e Competência e competências: contribuição crítica ao debate (Cortez, 2005; 2010).
Josivânia
segunda-feira, 16 de setembro de 2024
Nenhuma curtida