Winnicott disse: “Somos todos freudianos... mais ou menos.” Neste livro, o leitor poderá acompanhar um conjunto de análises dedicadas à compreensão da história do desenvolvimento das ideias na psicanálise, colocando a obra de Winnicott em diálogo com a obra de Freud. De um modo ou de outro, procura-se mostrar a proximidade e a distância que, paradoxalmente, caracterizam a compreensão desses dois clássicos da psicanálise, tendo em mente esta outra afirmação de Winnicott: “O leitor deve saber que sou um fruto da escola psicanalítica, ou Freudiana. Isso não significa que eu tome como correto tudo o que Freud disse ou escreveu; isso seria em todo caso absurdo, visto que Freud continuou desenvolvendo suas teorias – isto é, modificando-as (de modo ordenado, como qualquer cientista) – até o momento de sua morte, em 1939.”
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