O bebê é capaz de brincar? Como seria a expressão desse brincar precoce, que antecederia o brincar simbólico? Poderíamos supor que a qualidade das primeiras explorações do bebê nos contaria algo sobre seu processo de adaptação ao mundo? A partir da perspectiva psicanalítica, pretendemos abordar de que forma o brincar sensorial do bebê funciona como matéria-prima para a construção de suas relações objetais e quais os sinais de possíveis percalços na produção do brincar simbólico da criança. Partindo da hipótese de que o brincar tem uma dupla função, pois é por meio dele que o bebê acessa a intersubjetividade e a criança equaciona seus impasses psíquicos, propomos neste livro pensar o lugar do brincar como um importante sinalizador de sofrimento psíquico.
Maria
sexta-feira, 9 de agosto de 2024
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